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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 26 de setembro de 2011 - 09h14

Excesso de oferta? Os contratos futuros do açúcar encerraram o pregão de sexta-feira em queda na bolsa de Nova York. Os sinais de produção maior na Ásia somaram-se às preocupações de que a desaceleração econômica poderá resultar em excesso de oferta. A produção indiana de açúcar deverá ser a maior em quatro anos, estimativa baseada na produção de dez Estados do país citada pela agência Bloomberg. Na Tailândia, a oferta deverá subir 11% nesta safra, segundo fontes de mercado. Com isso, os papéis com vencimento em março de 2012 fecharam a 24,13 centavos por libra-peso, com recuo diário de 68 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ Esalq para a saca de 50 quilos ficou em R$23,14, com desvalorização de 2,11%. No mês, a commodity já perdeu 6,67%. Perto do piso Os investidores continuaram vendendo posições de café arábica na sexta-feira, levando a commodity a atingir uma nova mínima em seis semanas na bolsa de Nova York. Os contratos para março encerraram o dia cotados a US$2,3460 a libra-peso, tombo de 770 pontos em relação ao pregão anterior. Analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires disseram que a série de baixas está próxima do fim. De acordo com Luis Rangel, vice-presidente da Icap Futures, "estamos provavelmente perto do fundo". Segundo ele, "há demanda por café das torrefadoras e real necessidade de compra no mercado". No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica fechou a semana passada cotado a R$500,57 a saca de 60 quilos, queda de 0,87% sobre a quinta-feira. Mercado cauteloso Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado com vencimento em janeiro encerraram a semana passada em baixa na bolsa de Nova York, atingindo o menor patamar desde 1º de dezembro de 2010, na medida em que os investidores continuaram a fugir das commodities temendo uma ampla reviravolta econômica mundial. Os papéis fecharam a sexta-feira em US$1,5340 por libra-peso, com recuo diário de 325 pontos. No dia anterior, os papéis já haviam registrado uma desvalorização de 3,8%, uma tendência que arrastou o mercado de commodities em geral. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a caixa de 40,8 quilos da laranja de mesa ficou em R$10,07, sem variação. Neste mês, a fruta acumula uma valorização de 8,86%. Correção técnica Na contramão da maioria das commodities, cujos preços futuros despencaram na sexta-feira, o algodão interrompeu a maior série de quedas desde abril e fechou o dia em alta na bolsa de Nova York, num movimento de correção técnica. Os contratos com vencimento em dezembro encerram a sessão valendo US$1,0124 a libra-peso, valorização de 195 pontos sobre o dia anterior. "Acho que descobrimos bons negócios nos últimos dias", disse o analista Sharon Johnson, da Penson Futures, à agência Dow Jones News. "Voltar a subir num mercado péssimo de ações, com o milho e a soja em queda, diz muito sobre a força do algodão". No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma ficou em R$181,83 a libra-peso, queda de 0,69% sobre a quinta-feira. Fonte: Valor Online. Por Redação. 26 de setembro de 2011.
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